Não será nos próximos 30 anos, a minha esperança média de vida segundo o INE e a PORDATA, que irei ver o país que desejava deixar para os filhos da minha geração. Espero, no meu íntimo, que os meus filhos e a sua geração, futuros soberanos, o consigam.
Acima de tudo, que tenham coragem de derrubar as ideias, culturas e más práticas extractivas e passadistas do meu tempo e as elites e lideranças castradoras dos sonhos e aspirações legítimas de quem na altura, ainda vivo, se levantou para acreditar.
Mas para começar, soberano, só se precisa de um dia.
E Hoje, soberano, você tem o dever, como cidadão, e perante os seus filhos e gerações futuras, de combater o retrocesso, a regressão, explícita ou latente, do livre desenvolvimento da personalidade e do trabalho e do bem-estar e da felicidade das pessoas.
Acima de tudo, que tenham coragem de derrubar as ideias, culturas e más práticas extractivas e passadistas do meu tempo e as elites e lideranças castradoras dos sonhos e aspirações legítimas de quem na altura, ainda vivo, se levantou para acreditar.
Mas para começar, soberano, só se precisa de um dia.
E Hoje, soberano, você tem o dever, como cidadão, e perante os seus filhos e gerações futuras, de combater o retrocesso, a regressão, explícita ou latente, do livre desenvolvimento da personalidade e do trabalho e do bem-estar e da felicidade das pessoas.
Waiting nº128 - Brett Amory Fonte: http://brettamory.com/projects/waiting-128/ |
É Hoje, soberano, o teu dever de combate à incompetência, ao enviesamento e à desonestidade da condução dos nossos destinos, dos nossos dia-a-dias e, pior, das nossas vidas!
Dentro e fora dos partidos, é urgente soberano. Urge o dever de não sermos coniventes com este caminho destrutivo de indivíduos e famílias, de rendimentos e demais activos e valores das pessoas! Seja de que partido for, em que partido for.
Quase todos os dias, se confirma o maior défice de Portugal: o défice da boa governação! E não há desculpas para isso.
Primeiro, bradava-se, o governo anterior foi tão mau, tão mau, que “bastaria mudá-lo para tudo melhorar”, e, depois, imagine-se não aconteceu!
Não aconteceu no mundo real! Não aconteceu com “um governo, um presidente e uma maioria” absoluta.
Não aconteceu com toda a gente a ajudar ou a aceitar! Não aconteceu com TODO o apoio de TODOS, explicita ou implicitamente, incluindo o PS.
Mais, não aconteceu com o suporte do FMI, da UE, do BCE, do Eurogrupo, da AR, nem com a boa vontade e a bênção da UGT, da AEP, do CES, etc, etc, etc....
Não aconteceu. Nem assim aconteceu.
Não aconteceu com o vento favorável da conjunta internacional, com o apoio maciço dos meios de comunicação social
Não aconteceu com a tolerância, o benefício da dúvida e o SACRIFÍCIO dos portugueses! Mesmo quando lhe iam, e continuam a ir, aos bolsos, os afundam numa espiral de pobreza e de oportunidades, como ter que abandonar a escola e lhes arrancam os pais ou filhos para fora do país.
Sim, soberano, não aconteceu!
Portugal não aconteceu nos últimos 3 anos. Não se fez, nem se refez!
E este é o país que temos, soberano. Um país aterrado, enterrado, num défice de boa governação, que não tem uma visão, uma estratégia, uma esperança, uma competência, uma liderança, que não motiva, não sonha, não faz obra, não cria, não cultiva a prosperidade e a equidade.
É um país com o pior défice de todos, porque não há nada pior, num ser humano, que viver com outros numa selva governativa, onde todos desconfiam de todos e poucos dão as mãos para construir algo com pouca coragem e risco.
É um país que não se regenera, não gera, nem aumenta riqueza, se não a dos mais ricos, que não multiplica a riqueza humana, cultural, o intangível, o que realmente importa no curto e médio-prazo, o que combate verdadeiramente os défices reais nos tempos de medo e desesperança, o que nos permite comer, o que justifica a comida no prato!
Sim, há um défice de boa governação, mas onde estás tu, soberano?
O que estás a fazer para o combater, soberano? O que vais dizer aos teus filhos, netos e amigos, no futuro, quando te perguntarem onde estiveste durante o período da Grande “Má Governação”? Pior, o que fizeste neste período negro da governação do país do início do século XXI?
Parece-te exagerado? Achas que o hoje já não é o teu futuro?!... Vou-te dar uma má notícia: esta “prisão” domiciliária financeira durará por mais 30 anos. A duração da minha esperança, não essa que é eterna, mas a da média da minha vida. Estarei eu já morto, e Portugal estará ainda numa prisão! O nome que lhe derem é o menos importante, porque os vivos serão sempre prisioneiros das finanças e dos orçamentos. Sem boa governação, tudo o menos é improvável.
Pensas tu, soberano, que a melhor opção é criar e aumentar riqueza, aquela que é nacional e a única irrepetível: a das pessoas… Não percas mais tempo, nem olhes para o lado. Com esta governação, isso não acontecerá. E também não acontecerá com outros, que não estão só nos partidos do poder, nem só nos partidos todos, estão um pouco por toda a população. Quanto temos não-inscritores como protagonistas da governação, resta a luta e o combate, soberano. Com estes, só a linguagem dos cortes, custos, condições e capitais acontece.
Mas, repito, onde estás tu, soberano? De que esperas? És “mais um”?! Mas não somos todos?! Onde resta a nossa esperança senão no outro e no seu voto?! Vê além, soberano, vê a luz destas trevas… não sejas mais um, nem alimentes números, alimenta antes pessoas, palavras consequentes, préstimos e oportunidades.
Este é o momento, soberano. Inscreve uma ideia, uma opinião, qualquer uma. Não fiques parado, fala com o do lado, combinem uma acção, uma acção comum, para benefício comum, ousem começar.
Vais ver, soberano, vais começar a renascer. Vais ver que milhões de pessoas querem o mesmo que tu e vais testar a companhia para os teus sonhos solitários e individuais.
No futuro, soberano, vais poder orgulhar-te, muito. E hoje também, de seguida. E amanhã vais poder dizer, aos teus mais queridos: “Orgulha-te sempre mais daquilo que fizeste, do que aquilo que nem sempre conseguiste”.
Dentro e fora dos partidos, é urgente soberano. Urge o dever de não sermos coniventes com este caminho destrutivo de indivíduos e famílias, de rendimentos e demais activos e valores das pessoas! Seja de que partido for, em que partido for.
Quase todos os dias, se confirma o maior défice de Portugal: o défice da boa governação! E não há desculpas para isso.
Primeiro, bradava-se, o governo anterior foi tão mau, tão mau, que “bastaria mudá-lo para tudo melhorar”, e, depois, imagine-se não aconteceu!
Não aconteceu no mundo real! Não aconteceu com “um governo, um presidente e uma maioria” absoluta.
Não aconteceu com toda a gente a ajudar ou a aceitar! Não aconteceu com TODO o apoio de TODOS, explicita ou implicitamente, incluindo o PS.
Mais, não aconteceu com o suporte do FMI, da UE, do BCE, do Eurogrupo, da AR, nem com a boa vontade e a bênção da UGT, da AEP, do CES, etc, etc, etc....
Não aconteceu. Nem assim aconteceu.
Não aconteceu com o vento favorável da conjunta internacional, com o apoio maciço dos meios de comunicação social
Não aconteceu com a tolerância, o benefício da dúvida e o SACRIFÍCIO dos portugueses! Mesmo quando lhe iam, e continuam a ir, aos bolsos, os afundam numa espiral de pobreza e de oportunidades, como ter que abandonar a escola e lhes arrancam os pais ou filhos para fora do país.
Sim, soberano, não aconteceu!
Portugal não aconteceu nos últimos 3 anos. Não se fez, nem se refez!
E este é o país que temos, soberano. Um país aterrado, enterrado, num défice de boa governação, que não tem uma visão, uma estratégia, uma esperança, uma competência, uma liderança, que não motiva, não sonha, não faz obra, não cria, não cultiva a prosperidade e a equidade.
É um país com o pior défice de todos, porque não há nada pior, num ser humano, que viver com outros numa selva governativa, onde todos desconfiam de todos e poucos dão as mãos para construir algo com pouca coragem e risco.
É um país que não se regenera, não gera, nem aumenta riqueza, se não a dos mais ricos, que não multiplica a riqueza humana, cultural, o intangível, o que realmente importa no curto e médio-prazo, o que combate verdadeiramente os défices reais nos tempos de medo e desesperança, o que nos permite comer, o que justifica a comida no prato!
Sim, há um défice de boa governação, mas onde estás tu, soberano?
O que estás a fazer para o combater, soberano? O que vais dizer aos teus filhos, netos e amigos, no futuro, quando te perguntarem onde estiveste durante o período da Grande “Má Governação”? Pior, o que fizeste neste período negro da governação do país do início do século XXI?
Parece-te exagerado? Achas que o hoje já não é o teu futuro?!... Vou-te dar uma má notícia: esta “prisão” domiciliária financeira durará por mais 30 anos. A duração da minha esperança, não essa que é eterna, mas a da média da minha vida. Estarei eu já morto, e Portugal estará ainda numa prisão! O nome que lhe derem é o menos importante, porque os vivos serão sempre prisioneiros das finanças e dos orçamentos. Sem boa governação, tudo o menos é improvável.
Pensas tu, soberano, que a melhor opção é criar e aumentar riqueza, aquela que é nacional e a única irrepetível: a das pessoas… Não percas mais tempo, nem olhes para o lado. Com esta governação, isso não acontecerá. E também não acontecerá com outros, que não estão só nos partidos do poder, nem só nos partidos todos, estão um pouco por toda a população. Quanto temos não-inscritores como protagonistas da governação, resta a luta e o combate, soberano. Com estes, só a linguagem dos cortes, custos, condições e capitais acontece.
Mas, repito, onde estás tu, soberano? De que esperas? És “mais um”?! Mas não somos todos?! Onde resta a nossa esperança senão no outro e no seu voto?! Vê além, soberano, vê a luz destas trevas… não sejas mais um, nem alimentes números, alimenta antes pessoas, palavras consequentes, préstimos e oportunidades.
Este é o momento, soberano. Inscreve uma ideia, uma opinião, qualquer uma. Não fiques parado, fala com o do lado, combinem uma acção, uma acção comum, para benefício comum, ousem começar.
Vais ver, soberano, vais começar a renascer. Vais ver que milhões de pessoas querem o mesmo que tu e vais testar a companhia para os teus sonhos solitários e individuais.
No futuro, soberano, vais poder orgulhar-te, muito. E hoje também, de seguida. E amanhã vais poder dizer, aos teus mais queridos: “Orgulha-te sempre mais daquilo que fizeste, do que aquilo que nem sempre conseguiste”.
Este é o momento, soberano, o início do sempre. Dá-lhe futuro, diz-lhe presente!”
Nota: Texto escrito num hospital, à espera do meu médico.
Autor: Nuno Cunha Rolo
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